Por: Letícia Moraes

A banda Overdrive Saravá tem planejado seu disco de estreia há dois anos. Mas como eles não queriam ser apenas mais uma banda de rock, resolveram usar do seu talento para homenagear as diversas influências musicais que rodeiam seu som. Composto por xote, baião e até mesmo o funk, surgiu seu álbum “Overdrive Saravá”, disponível nas plataformas de streaming.

O conjunto foi formado há quatro anos em Niterói por Gregory Combat (vocal), Lucas Botti (guitarra), Thiago Henud (guitarra), Matheus Freire (baixo) e Renan Carriço (bateria). O folclore é sua principal inspiração, junto da música regional e tradições brasileiras. Através disso conseguiram parceria com diversas áreas como o teatro, artes plásticas, dança e audiovisual.

Sua referência hoje é uma vertente da cultura brasileira, mas quem garante que amanhã não seria possível uma mistura mais experimental, como tango e eletrônico por exemplo? Seu objetivo é inovar. Em uma eterna busca em misturar, criar e acrescentar o grupo amadureceu. Em seus concertos eles introduzem circo e teatro com a proposta da multilinguagem ao público.

Seu disco inicialmente era um projeto sem definição musical, mas hoje é um trabalho composto por oito faixas gravadas no Estúdio Villa, no Rio. A produção ficou por conta de Renan Carriço, a mixagem de Martin Scjan, masterização de Matheus Gomes. As composições foram baseadas em estudos e vivências nos processos culturais do Brasil, utilizando também referências e embasamentos de conceitos e imagens de tradição, como na arte gráfica e fotografia.

“Começamos a desenvolver ações nos espaços públicos da cidade de Niterói, a fim de ocupar e se manifestar artisticamente de alguma forma, mesmo que ainda sem uma proposta musical consolidada. Mantivemos o empírico desde as primeiras ideias de composições. Queríamos cruzar ritmos, gêneros, intenções artísticas”, diz o vocalista Gregory Combat.

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