Por: Letícia Moraes
Com uma deslumbrante voz e muita energia musical, a mais nova revelação musical Kell Smith surge com uma carreira promissora. Para engrenar seu lado artístico ela lançou um EP com quatro canções que engrandecem nossos ouvidos.
Ela vaga entre os vales do pop, MPB e rap, mostrando em vários tons o quanto sua voz pode tocar almas e corações. Com letras marcantes que variam em temas e tempos. O seu trabalho contou com direção de Rick Bonadio e produção também do Rick em parceria de Fernando Prado e Renato Patriarca.
Visando fazer com que nossos leitores sintam o prazer em escutar a doce voz associada a tantos estilos ferozes, a seguir poderão conferir uma resenha faixa a faixa do EP homônimo de Kell.
Respeita as Mina: O single foi lançado no Dia Internacional da Mulher, não à toa, já que traz à tona um assunto muito importante e que ainda é pouco discutido: O direito e o respeito às mulheres. Um som contemporâneo que aplaude de pé o empoderamento feminino. Rap com Pop e arranjos crescentes. Seu vocal passa por várias transformações, todas valorizando o eco interno de sua forte voz.
Era uma vez: Um MPB manso que exalta um delicado violão. Exalta ainda mais o favo de mel presente na voz de Kell, que nessa canção se assemelha ao som da voz de grandes nomes femininos do MPB, mas sem perder um “ar que é só seu”, aquele charme agregado ao bem estar de se ouvir um som tão dócil e meigo, que nos traz vontade de ouvir e repetir. Uma canção sobre a nostalgia, relatando uma infância fresca e gostosa de viver. Afinal, que adulto nunca quis voltar a ser criança um dia?
Meu lugar: Cordas, violão, piano e uma voz surgida do teor mais alto do Olimpo, a voz que é digna ao ouvido dos mais fortes deuses. Combinação perfeita para um clássico MPB. Outra canção nostálgica e que traz uma boa dose de romance. Suave, agradável, inimaginável. Um viés em meio à Terra do Nunca, é isso que sentimos ao deglutir o clamor musical estampado nessa canção.
Viajar é preciso: Pegada Pop com MPB, com um acordeão de fundo para trazer mais glamour ao ritmo bem compassado. Em alguns momentos podemos nos embriagar em notas tortuosas de um piano. Se fecharmos os olhos podemos nos imaginar em um cabaré francês. A letra é positiva e retrata um amor próprio, um momento que deve ser tirado para cuidar de si e valorizar o “eu” que existe em você. Em um trecho o Rap faz participação especial e se mescla com o estilo já aclamado pela música, modificando qualquer visão musical que você já tenha alcançado.
Confira dois dos clipes dessas admiráveis canções: