Por: Vinícius Aliprandino
O músico Almir Chiaratti busca, a cada vez mais, explorar novos meios para compor. Desta vez não foi diferente. Em “Bloco Triste“, o músico buscou uma nova sonoridade. A canção foi lançada pelo selo Sagitta Records e tem a produção de Frederico Puppi.
Na temática da canção, o cantor fala sobre superação. Versos como “É eu sei, vai doer, mas vai doer de uma vez só, pra nunca mais” mostram a ideia do músico referente a cortar um mal pela raiz e parar de sofrer.
Em “Bloco Triste“, ao invés de romantizar os momentos ruins, o cantor preferiu falar da tristeza como uma necessidade na vida do ser humano, para poder amadurecer e se tornar alguém melhor, como se estivesse a um nível acima do que estava antes. É uma espécie de transformação.
“Eu acho que o famoso verso do Sérgio Sampaio: ‘eu quero é botar por meu bloco na rua’ foi um ponto de partida inconsciente pra essa canção. Ela fala sobre essa fé que a gente tem no progresso. De que o futuro tende a ser melhor que o presente. Mas ao mesmo tempo ela afirma uma necessidade de mudanças de hábitos, o que nem sempre é um movimento fácil”, explica o compositor.
“Não há nada que eu queira mais
que paremos de andar pra trás
e olhemos bem fundo nos olhos
de nosso próprio capataz”

Apesar do recente lançamento, o músico já pensa na produção de um próximo disco. E a ideia pega carona na maneira como Almir lançou seu novo trabalho: com amadurecimento, experimentação nas formas de criar e descontentamento. “Pensando no que nos tornaremos enquanto espécie e para onde caminharão nossas ideias. Vai ser diferente de tudo que já fiz dessa vez misturando o eletrônico e o orgânico com a canção“, conta Chiaratti.
Confiram “Bloco Triste” no link abaixo e acompanhem o trabalho de Almir Chiaratti, através da página oficial do cantor no Facebook.