Por: Letícia Moraes
Luíza Boê, com suas composições maduras, sem perder o frescor da alma lança álbum com dez canções autorais. Transitando pelo MPB e indie, trazendo as verdades que guardava há tempos.
O álbum homônimo teve produção de Hugo Noguchi, também conta com as participações especiais de Posada e Gabriel Ventura. A cantora se distribuiu por completo nessas faixas.
“Esse disco, em sua pluralidade de junções cósmicas, é o reflexo de um grande resgate de mim mesma, da minha essência – é o que me compõe e me faz compor. Cada música, tão singular, como tudo que é feito pelas mãos de um artesão, recebeu um olhar diferente, um cuidado, uma ontologia que refletisse sua intenção de existência”, diz Luíza.
A banda base foi formada por Miguel Travassos (bateria), André Parada, Hugo Noguchi e Thomaz Amadeo (baixos), Haroldo Eiras e ZéBidart (guitarras), Caetano Tropiano (violão 7 cordas), Gian Gomes (bandolim), Jota Gomes (pandeiro), Marina Dalla (piano) e William Doyle (violino).
Cantar e compor faz parte da vida de Luíza, a fazem completa, inteira. O seu trilhar na música é uma viagem para dentro de si, expressando sua essência criativa através dela. A capa do álbum pertence a artista Julia Paternostro, com uma foto de Arthur Dalla e reflete em imagens o universo da cantora.
“As montanhas de Minas e os colibris capixabas encenam as duas terras de que sou feita, os dois lugares em que cresci. Tenho terra e mar em mim e isso é a minha história. A lua é uma madrepérola, representando o feminino e a cura inerente ao processo de composição. A flor de café, dentro do disco, é um elemento da minha infância no cafezal do meu pai”, comenta Luíza.
Confira:
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