Por: Letícia Moraes
Um single, duas canções! “E eu, E Eu” e “Réquiem” se unem para nascerem e florescerem juntas. Esse é o novo trabalho da Baby Budas.
Na primeira canção um desabafo de alguém que vive submerso em suas próprias questões, anestesiado ao ver o absurdo do mundo. Um contraste de cenas e situações, com um tom de urgência e tédio, impotência e privilégio. Tramitada por guitarras psicodélicas pesadas.
A segunda fala sobre a morte. Fazendo uma associação melancólica de colagens urbanas, onde se encarna uma trupe em romaria. Na procissão também surgem revistas de fofoca e controversos líderes religiosos, atores globais, paisagens locais, direitos sociais e escatologia. Uma união do folclore com violinos, violões, flautas e voz.
A arte da capa é uma gravura de 1926 de Rudolf Schlichter, que retrata a Alemanha da República de Weimar, período da história que marcou o fim da 1º Guerra Mundial e a ascensão do totalitarismo. As duas novas canções fazem parte do futuro disco, que já está em processo de pré-produção.