Por: Letícia Moraes
Nascida em 2016, a banda O Branco e o Índio é uma união de colegas que resolveram improvisar no estúdio, coletando material experimental até lançar seu primeiro disco. Um art rock pop experimental que foi ganhando força e se aprimorando cada vez mais.
Agora eles batalharam duro para lançar seu álbum “Plantas Renováveis”, produzido e mixado pela própria banda. Até então temos quatro singles que foram lançados um de cada vez, para que possamos apreciar e nos deliciar, ficando sempre com gostinho de “quero mais”.
O primeiro single foi “Golden Gol”, com 3 ato distintos, influenciada por Jupiter Maçã, The Clash, James Brown e James Chance. Um som extremamente sensorial, que vaga por um pop descomunal através de dissonâncias, ruídos e efeitos. Seus timbres inusitados fazem companhia para a letra surreal.
O segundo single, “Super 8.81” é uma viagem ao ano de 1981, evocando uma memória de uma época com mudanças radicais dos anos 70 para os anos 80. Uma canção gostosa de se ouvir, nostálgica e singela.
Em terceiro lugar nasceu “Releitura das Plantas Renováveis”. Canção marcante, progressiva, pós-punk, grunge e surreal. Abordando um mundo repleto de incertezas com um cachorro falante. O surrealismo se faz presente no álbum de forma geral, o deixando mais mágico e inesquecível.
A quarta canção já lançada tem pitadas de Jimi Hendrix, Gilberto Gil, Elvis Costello e Mutantes: “Orelha Negra”. Uma das músicas que mais mudaram durante o processo de gravação que inclusive ganhou um instrumentos próprio para o final do single: um Pratotarra (acoplando um prato de bateria à guitarra).
E segue em frente que ainda tem muita canção pra nascer dessa galera animal. Enquanto elas não chegam ouça os 4 singles clicando aqui!
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