Por: Letícia Moraes

Em novembro de 2018 nós demonstramos as 4 primeiras canções do maravilhoso trabalho “Plantas Renováveis” da “O Branco e Índio”. Agora retornamos demonstrando o disco completo, com 12 faixas de arrasar!

O art pop experimental veio com energia! Onde cada canção se demonstra com detalhes diferentes, com letras misteriosas e instrumentos que ressaltam efeitos marcantes. O álbum foi produzido e mixado pela própria banda.

A bateria e baixo foram gravados por Seu Cris no estúdio La Cueva, as guitarras e vozes foram gravadas por Bruno Rezende no estúdio REC. Contando com Produção Executiva de Pedro Serra.

A arte da capa do disco é de Flavio Abbes e Fernanda Metello, com design de Fernanda Metello. A foto da capa é de autoria de Ana Paula Moniz e as fotos do livreto do encarte são de Ana Paula Moniz e Fernanda Metello.

As letras soam atraentes, talvez repletas de regionalismos ou teorias internas da banda, algumas vezes pouco decifráveis, mas sempre cativantes. Algumas mais complexas, outras simplórias, como “Inventado” que parece libertadora e “Nonato” que soa sincera, apesar das poucas palavras.

A maioria das canções são poéticas, como bem notado em “Intransferível”, “Sol em Estéreo” e “Espaço Escasso”. Ao mesmo tempo em que algumas caem como uma brisa sem nexo, ou mesclam português com inglês, algumas se baseiam na repetição e outras num contexto sólido.

Resumidamente esse é o clássico que entona “Plantas Renováveis”, mas para sentir sua alma é necessário ouvir e deglutir os sabores mentais dessa obra prima do pop experimental. Venha se extasiar também.