Por: Vinícius Aliprandino
Nascida em Porto Alegre-RS e com muita revolta, a Tigersharks toma a cena de assalto e lança seu trabalho, pronta pra alcançar o Brasil e levar sua música a todos os cantos.
Com um punk rock rápido e agressivo, a banda lançou, recentemente, seu EP “Linger”. O som, em algumas canções se mostra mais pesado, em outras, a velocidade é que predomina, mas o que pode ser dito é que em nenhuma das faixas falta espaço para o hardcore do grupo.
O trabalho contém três faixas, todas cantadas em inglês. A primeira “Shortboard or Die”, logo de início traz em sua introdução a guitarra distorcida. Aos poucos baixo, bateria e vozes em fúria tomam seus espaços prontos para o pogo começar.
Em seguida é a vez de “Fuck Life (i’d Rather be Dead)”. A bateria marca o compasso. A canção é mais rápida do que a anterior e traz ares de desespero diante de toda a situação de uma vida complicada. Com pouco mais de um minuto, ela é a mais curta do EP.
E pra encerrar, a última faixa traz o nome do trabalho. “Linger” é a mais pesada e devagar. Essas duas características unidas dão um jeito mais melancólico para a música.
De acordo com a banda, o punk rock se mostra ainda mais importante nos atuais momentos em que o Brasil e o mundo vivem. Segundo os integrantes é importante que as bandas busquem se politizar e se manifestar, para poder bater de frente nos saques aos direitos conquistados.
“A gente acaba de entrar oficialmente em um momento de muita repressão e haverão diversos cortes em direitos conquistados. Quem acredita na própria voz e no próprio som, pode passar a usar o microfone de uma forma mais crítica e construtiva”, explica a banda.
O EP saiu pelo selo Electric Funeral Records.
Confiram “Linger” no link abaixo e acompanhem o trabalho da Tigersharks, através da página oficial da banda no Facebook.