Por: Letícia Moraes

Leo Fazio traz seu disco de estreia “Sangue Pisado & A Música do Século XXI”, no cenário independente nacional e mostrando muitas histórias. Com influência de Jocy de Oliveira (pianista erudita mundialmente conhecida).

Fazio compôs, produziu e executou nove instrumentos (voz, violão, clarinete, baixo, erhu, violoncelo, bandolim, cuíca e percussão). Contando com 12 faixas envolvidas em bossa nova e MPB.

O disco foi produzido em parceria com Everton Surerus (Estúdio Canil Recs), e conta com letras que passeiam entre a agressividade à uma doce esperança, mergulhando nos mais profundos modernismos brasileiros, surrealismo, poesia beat e marginal paulista.

Primeiro trabalho solo de Leo Fazio, que já era conhecido pela cena indie paulistana como integrante da banda Molodoys. Enquanto sua residência artística de 3 meses em Juiz de Fora no Canil Recs, fez nascer esse novo álbum que veio acalantar ainda mais seu brilho.

Todas as faixas com exceção de “Sofia Suicidou-se” (de Jocy de Oliveira), foram compostas pelo artista. Muitos fizeram participação especial, como: Márcio Reis, Pedro Tavares, Everton Surerus, Luiz Henrique Andres, Melissa Guedes, Gustavo Coutinho, Murilo Sá, Pedro Pastoriz, Skipp Worm aka Alejandro, Vitor Marsula, Matheus Cornely e Leonardo Chagas.

“A ideia principal do disco é explorar a música brasileira de uma forma mais subversiva e em um contexto contemporâneo. Descobrir outros rumos sonoros e uma linguagem poética mais livre e experimental. De forma peculiar, abordar temas como o amor, o desejo, a perda, a sua própria relação com a depressão e diversas outras crônicas sobre nosso cotidiano. Tomando como a maior influência do disco da musicista curitibana Jocy de Oliveira. Inclusive, gravei uma versão de ‘Sofia Suicidou-se’, música que abre o álbum da artista”, explica Leo Fazio.