Por: Vinícius Aliprandino
Do hebraico moderno e com origem no Yiddish, a ideia de se sentir feliz diante do sucesso de outra pessoa; o compartilhamento e contribuição para o prazer ou destino dos outros, através da generosidade e sem ciúmes ou a inveja, tudo isso pode ser resumido na palavra “Firgun” – o mesmo nome que leva o projeto do canto e compositor Lécio Dias.
Inspirado pela palavra e fazendo jus ao nome de seu trabalho, o artista cria sua arte a fim de levar ao público todas essas boas vibrações – e com certeza o faz. Recentemente, o músico lançou o seu mais novo trabalho. “Magnolia” apresenta uma simplicidade, com tons de nostalgia, sem deixar de lado a beleza da arte e contrastando com o formato do trabalho anterior de Firgun – “Lotus“.
De acordo com Lécio, nesta nova fase, o músico alcança uma centralização artística e emocional. Devido a sua vivência e novos aprendizados, conquistados de maneira positiva e somando à vida do artista, a experiência e a humildade também estão presentes no álbum.
O trabalho começa com uma introdução simples, a qual recebe o nome de “Hanakotoba“, indicando e apresentando toda simplicidade do álbum, porém aguda no sentido de ser afiada e cativante.
Em seguida, “Magnolia” abre espaço para que a poesia possa atingir em cheio o sentimento de quem escuta o trabalho de Lécio, com as faixas “Komorebi”, “Blue Sunshine”, “Wolves Hunter”, “Bulls Fight”, “Sympathy For My Enemy”, “Silky Ensemble Of My Illness” e “Koi No Yokan” – canções que transmitem a ideia de paz, embaladas por notas e dedilhados no violão, que preparam para ou acompanham os vocais tranquilos de Lécio.
Uma das características mais marcantes do álbum é o minimalismo. A simplicidade da canção de Lécio, faz com que o menos se torne mais, apresentando trabalho se apresente requintado, com classe e pronto para ser a trilha de uma viagem, seja essa por uma estrada, na janela de um ônibus, ou na direção de um carro, ou até mesmo, no conforto da poltrona de casa.
Entre a produção, mixagem, masterização, crianção de arranjos e vocais, foram dedicadas 15 horas de trabalho intenso, para que “Magnolia” ganhasse vida.
A produção do disco ficou a cargo de Carlos Duarte (Prisma – Sine Factory). A arte nasceu as mãos de Luis Paiva (RIPinPaivas).
Para a gravação da segunda voz, Lécio contou com André Maia – baterista do projeto.
O cantor é da cidade portuguesa Santa Maria da Feira, e, atualmente, mora em Coimbra.
Confiram “Magnolia” no Bandcamp, ou no link abaixo, e acompanhem o trabalho de Firgun, através da página oficial do músico no Facebook.
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