Por: Letícia Moraes
Gil Móia mergulha fundo na bossa nova, com a singularidade do Pará para apresentar o EP “Baile da Chuva”. Um som que encaixa regiões Sudeste e Norte como vizinhos de infância. Com originalidade, toques eletrônicos e um diferencial especial na bossa. Uma atmosfera nostálgica, com influencias de Tom Jobim.
Nascido em Belém, Gil busca enraizar em seu EP os fenômenos naturais de sua região, que marcam as atividades cotidianas por lá e que vieram em sua bagagem na mudança para o Rio de Janeiro. Mostrando uma Belém heterogênea.
Acompanhado na bateria por Pedro Millecco, baixo, teclado e produção de Hugo Noguchi Yukio, Vita Parente nos vocais e DJ Lu7 nos beats, em 18 minutos de puro prazer audível em “Baile da Chuva”. Transitando entre as referências tecno, rock da virada do século e pós-grunge.
Gil Móia mescla o Pará com o restante do Brasil, em uma reinvenção natural em suas canções. Ele é parte do elenco do selo independente Diáspora, iniciativa de Hugo Noguchi.