5 pontos de mudança e movimento – conheça “Move”, EP de Pedro Vulpe

Por: Vinícius Aliprandino

75429673_972363869792064_583467020784238592_n
Capa por Diogo Moreira

Mudar, muitas vezes, é necessário. Sentir faz parte da vida. E, se estamos na vida, é necessário viver. Para isso não basta esperar parado. A ação é o primeiro passo para mudar. Então o movimento é uma ação e pode ser colocado como sinônimo da vida.

Influenciado por essa ideia e sentindo a necessidade de mudar, diante da vida e também do trabalhamo lançado anteriormente, onde a calma era o alvo, agora, Pedro Vulpe busca em seu mais novo EP, o movimento.

Move” surge com 5 faixas, as quais, além da ideia de movimento, também recebem as influências de artistas como Lô Borges, City & Colour, Leonard Cohen, Glen Hansard.

Se, anteriormente, no EP “Zam” contava com voz e violão, agora, no novo trabalho, o artista traz elementos de uma banda maior, porém, sem tirar o foco das cordas, sejam elas vocais ou do violão.

De acordo com o músico, o trabalho, que surge como uma resposta a “Zam”, se mostra destinado a sair do lugar, partir para a ação e transformar o próprio mundo.

É uma antítese. Eu procurava pela calma no Zam, com o Move eu trato do movimento e entendo que é com ele que as coisas acontecem. É pedir por ação assim que você conquista o sossego”, conta Vulpe.

 

Faixa a faixa

O EP tem início com a canção “Olhos no Tempo”. Introdução calma com violão e voz, a faixa fala sobre se levantar em um dia, se despedindo do momento anterior e pronto para seguir o novo caminho que segue adiante.

Em seguida é a vez de “Trouble”. Aqui o músico traz a canção em inglês – uma das duas que tem no EP e que dão esse contraste de idioma no disco. A música ganhou um clipe que contou com a assinatura de Ricardo Kump. Destaque para o solo de guitarra, ao lado do compasso da bateria que ocupam de maneira elegante um trecho da música.

A terceira faixa de “Move” é “Madrugada”. Tranquila como a noite que cai em silêncio, a faixa, que é a mais curta do EP (1m24), é também a mais melancólica, traz como pano de fundo e faz jus ao nome da canção, uma madrugada vivenciada, que espera o amanhecer para seguir adiante na vida.

The Sailor” é segunda música em inglês, que integra o EP. Como alguém que dá um passo no desconhecido, a canção serve de trilha para um passeio por ruas solitárias da cidade, em uma noite solitária, reflexiva e de grande aprendizado.

Encerrando “Move”, “Sonho Febril” surge cantando sobre desejos, luxos e escolhas. Em uma espécie de conversa consigo mesmo, a faixa reflete sobre não existir em vão.

“Sonho febril me desperta a vista e as mãos”.

Entre os versos e refrões, um solo de guitarra surge para ser a cereja do bolo da faixa, se dirigindo ao encerramento desta e então do EP.

Confiram “Move” no link abaixo e acompanhem o trabalho de Pedro Vulpe, através do trabalho do músico no Facebook e no perfil do Instagram.

Deixe um comentário

Preencha os seus dados abaixo ou clique em um ícone para log in:

Logo do WordPress.com

Você está comentando utilizando sua conta WordPress.com. Sair /  Alterar )

Imagem do Twitter

Você está comentando utilizando sua conta Twitter. Sair /  Alterar )

Foto do Facebook

Você está comentando utilizando sua conta Facebook. Sair /  Alterar )

Conectando a %s

Este site utiliza o Akismet para reduzir spam. Saiba como seus dados em comentários são processados.