Por: Vinícius Aliprandino
Buscar nas próprias dores e se apropriar das escolhas e do próprio corpo, a fim de criar a arte de maneira libertadora. Colocar um ponto final naquilo que sufocava. Dar a volta por cima após um término de relacionamento. Superar uma relação abusiva. Todos esses elementos serviram de inspiração para a cantora e compositora Laura Petit dar vida à canção e ao clipe de “Sol Na Virilha”.
Dançante e intenso, de maneira que mescle o pesado e o leve ao mesmo tempo. Na dose certa. Dançando entre a MPB e o Indie, o Baião e o psicodélico. Um clipe em preto e branco para simbolizar a angustia que precede os dias após o rompimento.
Entretanto, no equilíbrio, empolgante e dançante, com ares de volta por cima, através de uma superação e retomada dos eixos. É um “chega pra lá” para aquilo que não fazia bem.
“Não era seu
Nunca foi seu
Não põe a mão
Era só meu
Sempre foi meu
Mesmo em vão“
Da tensão à descontração libertadora
“Sol na Virilha” começa com um clima tenso. Enquanto isso, a cantora aparece no clipe deitada em um sofá. Mas logo a faixa abre espaço para a descontração e assume um ritmo divertido e empolgante, carregado de elementos musicais que experimentam em cada instante da música.
Enquanto isso, a artista passeia, dança, supera, canta, se diverte e se encara no espelho, cantando sobre o quanto o corpo e a vida é dela e de mais ninguém.
O clipe é o primeiro lançamento após o segundo álbum da cantora – “Pelada Por Esporte”. Antes desse, Petit havia lançado “Monstera Deliciosa”.
Em seu novo trabalho, ao mesmo tempo sério e irônico, debochado e bem-humorado, Laura conta que “Sol na Virilha” tem um pouco de cada um dos seus trabalhos anteriores.
“‘Sol na Virilha’ é uma música densa, intensa e ainda assim leve. Acho que na estética e na produção, essa nova faixa se aproxima mais do ‘Pelada’. Mas a poesia e a temática mais doída tem um quê do ‘Monstera’. Pensando agora talvez seja um híbrido entre os dois discos”, explica a artista.
Ficha técnica
A produção musical ficou a cargo de Eduardo Rozeira, enquanto que a mixagem foi realizada por Dani Mariano e a masterização por Pedro Soares. O videoclipe teve a direção de Leticiah F. . A produção executiva é de Produtora Pomar (Sarah Abdala e Tai Fonseca). Quem cuidou da parte de maquiagem foi Marina Costa.
A cantora, nascida em Brasília, mas criada em Curitiba-PR , foi bailarina da infância até sua adolescência. Com isso, ela aproveita de toda a experiência que teve em outras formas de arte, para fazer uso da dança e da linguagem corporal, proporcionando ainda maior profundidade em seus trabalhos.
Confiram a canção e o clipe de “Sol na Virilha” nos links abaixo e acompanhem o trabalho de Laura Petit, através da página oficial da cantora no Facebook e do perfil no Instagram.