“Mata Mato” – Em estreia, Hodolfo Braga denuncia o descaso e desmatamento

Por: Vinícius Aliprandino

Mata Mato“, geralmente, é conhecido como um produto que muita gente utiliza em terrenos baldios, para poder conter o mato que cresce nos locais. E foi pensando nessa referência que o músico Hodolpho Braga (Rodolfo Braga) se inspirou para criar seu single de estreia.

Já conhecido por tocar guitarra em bandas como Pink Big Balls, Franciscos e Varal Estrela, desta vez, Braga se lança, em seu mais novo projeto.

Com o mesmo nome do utilizado para se referir ao produto, que acaba com o mato nos terrenos, a canção “Mata Mato” chega para anunciar a carreira solo do artista. Para somar ao trabalho, o baterista Pedro Petracco (Pederneiras) participou da canção ao lado de Hodolpho.

Crítica, pesada e com endereço certo

E para já chegar com força e mostrando a que veio, Hodolpho estreia com uma canção e clipe carregados de profundidade e muita crítica a uma situação séria e, que se torna, a cada dia mais, preocupante e irreversível.

Mata Mato” chega além de séria, pesada com guitarra e distorção, intercalando com momentos de gingados, tipicamente brasileiros, através do pandeiro e do cavaquinho, que dão identidade e personalidade ao trabalho.

Na mensagem, o atual governo brasileiro, conduzido pelo presidente Jair Bolsonaro, e um de seus ex-ministros – Ricardo Salles – que cuidava da pasta do Meio ambiente, juntamente de suas atitudes, são as peças centrais do tema da música.

Arte de capa por Lucas Silva

Posicionamento e luta

O posicionamento de Hodolpho, a frente de um trabalho solo, se deu diante de todos esses acontecimentos e escândalos da política do governo Bolsonaro, somado a um momento de uma pandemia, onde a classe artística, mais do que nunca, precisou tomar para si a palavra e lutar contra um sistema/governo autoritário, conservador, entreguista, assassino e corrupto.

Como o nome diz, as florestas brasileiras vêm sendo derrubadas e queimadas, não fiscalizadas. Podemos concluir que o atual governo trata nosso meio ambiente como um grande terreno baldio. Quer queimar e derrubar tudo, para lotear e fazer dinheiro.

Mas fazer dinheiro não quer dizer lucrar. Não na maneira consciente. A longo prazo, todo o prejuízo estará batendo na porta de cada brasileiro e até mesmo do planeta. É um preço alto a se pagar.

O “Exterminador do Futuro”

E é nesse tom que Hodolpho grita contra a destruição do verde, que vem sendo vítima de um, como diz o próprio Ricardo Salles, “é hora de ir passando a boiada“, em referência à derrubada de florestas, para dar espaço à criação de gado.

Apesar de não ser mais ministro, após sua permanência se tornar tão insustentável quanto sua política ambiental, diante de tantas denúncias, envolvendo esquemas de contrabando de madeira de origem ilegal, que o levaram a sair, a prática continua sendo adotada pelo governo e as consequências do descaso e agressão serão sentidos por décadas.

“Passa boi
Passa boiada
Passa a serra
Passa a faca
Quando viu
Não sobrou nada

Clipe quente e ficha técnica

No clipe, a predominância de cores quentes e tons escuros podem ser notados dividindo espaço com a canção pesada, que juntos dão um clima tão sombrio quanto a situação brasileira.

A produção da música ficou por conta do próprio Rodolfo Braga, que trabalhou ao lado de Thalles Macedo e Zéff.

Na gravação foi, também, o próprio Rodolfo, que se encarregou de tocar violão, cavaquinho, guitarra e gravar os vocais. que foram acompanhados da bateria, tocada por Pedro Petracco (Pederneiras); do contrabaixo de Thalles Macedo e do pandeiro de Zéff, que ficou também responsável pela edição de áudio, mixagem e masterização.

Já a parte de edição de violão foi realizada por Lucas Silva, que foi também quem criou a arte de capa do single.

No clipe, a edição de vídeo ficou por conta de Thalles Macedo, que, ao lado de Juliana Wittaker cuidaram da fotografia.

Confiram o clipe e o single “Mata Mato” nos links abaixo e acompanhem o trabalho de Hodolfo Braga, através da página oficial do músico no Facebook e do perfil no Instagram.

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